sexta-feira, 6 de julho de 2012

Trabalho Final

Não achem que a imagem sugere que iremos queimar tudo, calma, deixa eu explicar! 
a verdade é que o personagem é um estagiário! =D



          Bom dia, boa tarde, boa noite!  Bom dia pra você estudante, bom dia pra você professor, bom dia pra todos. Mais um semestre chega ao fim (pelo menos uma matéria chegou não é?) e é com a alegria de concluir uma matéria tão importante e tão interessante, que o nosso grupo festeja por chegar até aqui sem ninguém ter ficado muito careca.
          O nosso grupo irá disponibilizar a você o trabalho final (aqui) e também a apresentação em slide (aqui), esta com o conteúdo bem resumido, além de estar a disposição de esclarecer quais quer dúvidas a cerca, não somente do trabalho em si, mas do processo de auxílio escolhido pelo grupo. Acreditamos que uma oportunidade de participar de congressos e eventos, muita das vezes, nos é impossibilitada por motivos financeiros (é, vida de estudante é triste!) então fiquem a vontade para tirar dúvidas, mas nem tanto também!   ha ha ha!

Boas férias a todos e não percam a luta do Anderson Silva X  Chael Sonnen!! amanhã!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Análise do trâmite do processo do DEG


Esse blog tem o intuito de descrever os documentos e atividades do Decanato de Ensino e Graduação (DEG). Essa semana a tarefa proposta foi a de analisar um documento que pudesse se tornar um processo e ser encaminhado ao CEDOC. O documento escolhido foi à solicitação de apoio à participação em evento científico nacional. O trâmite da solicitação do auxílio e da solicitação de pagamento desses documentos atualmente pode ser visualizado na figura abaixo.



Na solicitação de auxílio, o aluno deverá anexar ao formulário de solicitação a seguinte documentação: programação do evento; comprovante oficial de aceitação de apresentação do artigo; cópia completa do artigo a ser apresentado no evento; histórico escolar; carta do orientador avaliando a justificativa e o trabalho a ser apresentado. Com esses documentos o estudante entrega ao DEG que o protocolará e o encaminhará para a Coordenação Pedagógica que fará a análise sobre a documentação e dará um parecer. Após este trâmite o processo irá para o Decanato de Gestão de Pessoas (DGP) e em seguida retorna para o DEG onde é arquivado.
A solicitação de pagamento ocorre simultaneamente à solicitação do estudante. Esse processo é iniciado quando a coordenação pedagógica, vinculada ao DEG, aprova a solicitação e encaminha o termo de compromisso de auxílio financeiro a estudantes e pesquisadores para realizar a previsão do orçamento no Decanato de Planejamento e Orçamento (DPO). Após esta etapa o documento prossegue para o Decanato de Administração (DAF) para realizar o pagamento voltando posteriormente para o DPO. Em seguida, o processo é encaminhado para a Diretoria de Orçamento (DOR) onde é realizada a contabilidade e por fim é arquivado na tesouraria.
Após a análise do trâmite do documento e através das discussões feitas pelo grupo, chegamos à conclusão que os dois documentos gerados deveriam ser anexados após o parecer favorável sobre a documentação para seguirem juntos para ter um melhor embasamento sobre o processo como um todo, logo após irá seguir o trâmite, já exposto, de solicitação de pagamento. Acreditamos que depois de atingida a temporalidade de guarda na tesouraria, ele deverá ser encaminhado ao CEDOC para servir de prova, ou pesquisa por parte do aluno ou até da instituição.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

ANÁLISE DE MATERIAIS NÃO CONVENCIONAIS - ATIVIDADE LAILA

Na última aula de Diplomática e Tipologia Documental foi proposta essa atividade para aumentar nosso conhecimento sobre a análise diplomática e tipológica dos documentos. Diante da proposta apresentada foi sugerida a análise de documentos não convencionais. O acervo escolhido para o grupo foi o Arquivo do Bruno.

Série documental selecionada: fotografias digitais dos momentos da faculdade, dos encontros dos estudantes de pedagogia e das festas no Centro Comunitário.

Formulário 
Análise Diplomática
Denominação do documento: fotografias de Bruno
Denominação da espécie: fotografia
Data tópica: cidade que tirou as fotos
Data cronológica: data que foi tirada a fotografia
Características externas:
  • Suporte: Digital
  • Gênero: Imagético
  • Formato: Fotografia
  • Forma: Original
Características internas:
  • Produtor administrativo: Fotógrafo que tirou a foto  
  • Produtor arquivístico: Bruno
Lugar onde se conservam: Disco rígido e servidor online
Forma de ordenação: Cronológica/Eventos

Análise Tipológica
Denominação de espécie: Fotografia
Denominação da tipologia: Fotografia do Bruno
Definição: Fotografias de eventos presentes
Séries antecedentes: Convites/panfletos
Séries relacionadas: fotos de colegas
Função Arquivística: essas fotografias tem a função de recordar algum acontecimento na vida de Bruno.
Função Administrativa: foi criado para registrar um acontecimento ou fato importante na história de Bruno.
Valor: sentimental para a pessoa que a possui ou comprobatório, além de poder ser considerado legal, jurídico, ou histórico dependendo do contexto.  
Acesso: restrito ao proprietário ou a quem ele autorize.
Temporalidade: Definida por bruno

O formulário exposto nessa análise foi elaborado por esse grupo por acreditarmos que ele identifica elementos essenciais para a análise de fotografias (documento não convencional). Levando em consideração que suporte, forma, formato, produtor, espécie, entre outros podem ser facilmente perceptíveis nesse tipo de documento. Mas como já foi discutida em sala de aula e nos textos que falam sobre o assunto, a análise de fotografias é uma atividade extremamente complexa se não conhecemos o contexto que foi produzido ou guardado esse documento. Por fim, são necessárias informações complementares para uma análise fidedigna a realidade descrita.

André, Isabella, Juliana e Maurício.
Até o próximo post!   

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ingresso para o show da banda The Kooks


               De acordo com o objetivo da atividade proposta pelo Blog mãe e com base nos textos que discorrem sobre Tipologia e Diplomática, analisaremos um ingresso da banda The Kooks que veio fazer show no Brasil em 11 de maio de 2012 na Via Funchal. De acordo com o Dicionário a palavra ingresso significa bilhete de entrada para um espetáculo.


            De acordo com o texto de Mariano Garcia Ruipérez, podemos discorrer que a tipologia permite averiguar as particularidades do produtor, destinatário, legislação, tramite, a ordenação e proceder à avaliação dos documentos, inserindo-os nas séries pertinentes. O objetivo de seu estudo é o tipo documental. Tendo isso em vista podemos analisar o ingresso como:
  • Espécie: Ingresso. Tendo em vista que a espécie é a divisão dos gêneros documentais que reúnem tipos documentais por seu formato.
  • Função: Dar acesso a algum lugar a quem o possui.
  • Contexto de criação: Esse ingresso foi elaborado para ser um documento de entrada no show da banda The Kooks e quem o criou foi a produção do evento. Ele faz parte de uma série de ingressos, considerando que a séries documentais são conjuntos de documentos que vieram da mesma atividade e que tem o mesmo produtor, sendo sequências de unidades de um mesmo tipo documental. 

               Esse ingresso tem função administrativa comprobatória, já que serve de prova para garantir o direito do possuidor à entrada no evento. Também contém informações que podem representar que certa pessoa organizou o evento ou participou dele. Além, de poder se tornar um significado histórico, se for de um evento importante para a sociedade. No que diz respeito a análise diplomática desse documento, pode se chegar as seguintes informações:

Suporte: Em papel;
Forma: Original múltiplo;
Formato: Ingresso;
Finalidade: Dar ingresso ao evento;
Gênero: Textual e imagético;
Espécie: Ingresso;
Data tópica: Vila Olímpia - SP
Data cronológica: 11-05-12
Vigência: Até o término do evento
Marcas de autenticação: Selo, código de barras, número de série, marca d’água, tarja de segurança.
Tipologia: Ingresso de show

Referências:

RUIPÉREZ, Mariano. Tipología y séries documentales: cuadros de clasificación, cuestiones metodológicas y prácticas Cap 1.1 e 1.2: Las Palmas de Gran Canaria: Anroart, 2007 (Asarca forma, 2)


Dicionário. Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/ingresso/> Acesso em: 17/05/2012.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Atividade do cego e do elefante



Na atividade proposta no dia 11/05 o grupo foi divido em quatro funções, analista tecnológico, jornalista, observador e investigador.
O analista ficou responsável por descobrir tudo relacionado ao Centro de Documentação - CEDOC, como atividades principais a produção de documentos, tramitação, organização, arquivamento, classificação e avaliação documental, e como objetivo racionalizar a produção de documentos, controlar o fluxo, padronizar os procedimentos arquivísticos e como objetivo principal facilitar o acesso a todos os usuários.
O jornalista entrevistou alunos e pessoas que passavam pelo CEDOC. Concluiu-se que a maioria não sabe o que é o centro de documentação e acreditam que são historiadores, arquivistas e bibliotecários que trabalham com documentos como, plantas, regimentos e atas.
O observador verificou os tipos documentais existentes no arquivo intermediário, como por exemplo, contratos de prestação de serviços, convênios com instituições, fichas de seleção de estagiários e servidores, ofícios expedidos e recebidos, fichas de seleção de bolsistas, currículos de estagiários e servidores, pedidos de diplomas, pedidos de férias de servidor, pedidos de aluno especial e nos arquivos permanentes estão os documentos administrativos como ata, regimentos e outros registros.
O investigador pesquisou todas as espécies documentais existentes no CEDOC.

Investigador:
    Espécies encontradas:  
- Memorandos expedidos e recebidos
- Controle de crachá de servidores
- Folha de frequencia (bolsista, professor, servidor, estagiario e técnicos)
- Guia fora de documentos transferidos
- Dossiês
- Atos da reitoria
- Guia de transferencia
- Boletim informativo interno
- Panfletos informativos intitucionais
- Projetos pedagógicos
- Documentos de reforma física da fundação
- Provas de bolsistas
- Fichamentos de servidores
- Fotos institucionais de eventos
- Estatutos da faculdade e do CEDOC
- Matérias de jornais sobre o CEDOC
- Ata de reunião dos C. A.s
- Publicações de artigos dos docentes
- Fichas de participação de cursos da faculdade
- Planejamento estratégico de atividades arquivisticas
- Relatório de andamento de atividades internas
- Certificados de participação
- Relação de materiais
- Termo de adesão de curso
- Inscrição para seleção de bolsistas
- Registro de diploma de alunos
- Mandatos de segurança recebidos
- Correspondência recebida
- Folha de pagamento de professores
- Pareceres da PJU de licitação de compra
- Correspondências expedidas
- Auditoria interna
- Catálogos 



As séries documentais do arquivo do CEDOC podem ser encaixadas nas fases do ciclo de vida, como na teoria das três idades. O registro de matricula é um bom exemplo para relacionar com o ciclo. Esse registro fica na fase corrente enquanto o aluno estiver matriculado, ou seja, vínculo com a instituição - UnB, quando o aluno não tiver mais vínculo o registro e transferido para fase intermediária, onde fica durante  cinco anos e após esse tempo o documento pode ser eliminado. O registro de diploma já é um pouco diferente, ele fica cinco anos em fase corrente, cinco anos em fase intermediário e é recolhido para guarda permanente. Os documentos de pessoal são mais complicados e por isso são guardados por mais tempo, as folhas de frequência de estagiários, servidores e técnicos ficam durante cinco anos em fase corrente para depois ficarem quarenta e sete anos em guarda intermediária para posteriormente serem eliminados. 
O grupo concluiu após essa atividade que o Centro de Documentação poderia trabalhar mais a imagem do arquivista com os recursos que ele tem à sua disposição, e poderiam fazer planos de classificação mais adequados para cada série documental. 

Atividade do filme DUPLICIDADE

          É fácil, nos dias de hoje, encontrar falhas e brechas, humanas ou de sistemas que possibilitam a falsificação de documentos dentro do meio empresarial/institucional. Um dos fatores que auxiliam na abertura destas brechas, é a quantidade abrangente de documentos que estão à disposição das pessoas para eventualmente realizar uma mesma função.
          Um trecho do texto de Duranti diz que: "Documentos legalmente auténticos son aquellos que soportan una prueba sobre sí mismos, a causa de la intevención durante o después de su creación, de un representante de una autoridad pública que garantiza su genuidad." - em paralelo com o filme "Duplicidade - 2009" pode-se perceber que vários documentos sofreram alteração como por exemplo os passaportes e identidades. 
          Como proposto na atividade, o documento que foi escolhido é um "check in" aéreo, semelhante ao utilizado no filme para viagem dos personagens.






          O grupo propõe que os alunos descubram qual dos dois "check in" é falso?? E por que? 
          

sexta-feira, 4 de maio de 2012

AUTENTICIDADE E VERACIDADE A FLOR DA PELE

Boa tarde visitantes do blog, 

Não fugindo ao tema (Autenticidade e Veracidade) exposto em aula e pelo texto de Luciana Duranti, divulgamos uma reportagem que foi veiculada hoje (04/05/2012), no DFTV 1º edição "Quadrilha se passa por servidores para dar golpes no DF, diz polícia". Na matéria que pode ser vista na integra no link, é possível verificar a utilização de contracheques verdadeiros e falsificados por essa quadrilha.

"A polícia explicou que os suspeitos usavam contracheques verdadeiros e falsificados para abrir contas em bancos. Os estelionatários usavam nomes de servidores da Fundação Hospitalar e da Secretaria de Educação para pedir os empréstimos."

Como podemos ver com essa reportagem, hoje é muito complicado acreditar na veracidade e autenticidade dos documentos que tramitamos e recebemos ao longo de nossas atividades. Então fiquem de olho vivo!!!

domingo, 29 de abril de 2012

Certidão de Nascimento


Documento a ser analisado: CERTIDÃO DE NASCIMENTO

Os principais fatos da vida civil de uma pessoa natural, como o nascimento, o casamento e o óbito, são registrados pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, profissionais do Direito que prestam serviço publico por delegação do Poder Público. Então, pode-se destacar que a certidão de nascimento é um direito humano, sendo o primeiro passo para o pleno exercício da cidadania. Sem essa certidão o indivíduo não existe para o Estado.

EVOLUÇÃO
O registro civil no Brasil foi criado de maneira formal e generalizado com o decreto número 5604 de 25 de abril de 1874. Após esse decreto as cidades começaram a criar os cartórios de registro civil. A universalização do registro civil foi imposta pelo decreto 9886 de 7 de março de 1888, onde instituiu a obrigatoriedade do registro.
A lei que atualmente regula o registro civil no Brasil é a de número 6015 de 31 de dezembro de 1973,intitulada "Lei dos Registros Públicos".
O Brasil ainda possui um alto índice de crianças que não são registradas até os primeiros 45 dias. Esse índice foi altamente comprovado pela lei que aprovava a gratuidade universal do registro para pessoas “consideradas pobres”, porém a prova de pobreza era muito subjetiva e humilhante desestimulando assim o registro.

FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
A certidão de nascimento possui a função comprobatória. É através dela que o cidadão existe para o Estado. É o primeiro documento cujo conteúdo é extraído do assento de nascimento lavrado em um livro depositado aos cuidados de um cartório de Registro Civil. Ela é um direito da pessoa que acaba de nascer e é através dela que é possível realizar algumas questões administrativas, como obter outros documentos fundamentais, se cadastrar em programas sociais ou fazer matrícula escolar.
Esse registro pode ser considerado como documento histórico, pois é um testemunho escrito que comprova um fato – o nascimento de alguém. Pode ser considerado administrativo, pois é um documento criado por um órgão publico, também pode ser considerado notarial, porque foi produzido pelo cartório.

ANÁLISE ARQUIVÍSTICA
            A certidão é um documento que pode fazer parte de diversos acervos. Levando isso em consideração analisamos que ele pode ter a função arquivística de prova, já que serve para comprovação de que a pessoa tem um registro no cartório. Também pode fazer parte de um dossiê acadêmico da secretaria de uma faculdade onde o aluno se formou (cópia da certidão original, muitas vezes autenticada em cartório). Ou talvez como documento de uma personalidade pública que mostre informações sobre onde nasceu, a data de seu nascimento e sua filiação.
            A entidade produtora desse documento poderá ser o próprio cidadão registrado na certidão ou o arquivo que por ventura tenha a guarda desse documento.

ANÁLISE DIPLÓMATICA
Os carascetres externos do registro civíl do Séc XX são: formato orignal, documento escrito à mão, suporte é o papel, forma – livro-. Essa certidão não tinha nenhum item que diferencia-se de outro documento (marca d´água, selos, impressões diferentes).


Esse já é o modelo atual que foi aprovado no dia 6 de janeiro de 2011, segundo publicação no Diário Oficial. Os caracteres externos desse documento, já são bem diferentes do antigo. Esse é um documento emitido em papel de segurança (folha avulsa) as informações são preenchidas e depois impressas no papel. Essa nova certidão terá um papel especial, marca d´água e outros itens que permitirão maior segurança a fim de evitar duplicações e falsificações.


Obs: Vídeo feito pelo governo para promover a certidão de nascimento como um direito do cidadão.

 



Referências Bibliográficas

GARCÍA RUIPÉREZ, Mariano. Tipología y séries documentales: cuadros de clasificación, cuestiones metodológicas y prácticas: Las Palmas de Gran Canaria: Anroart, 2007 (Asarca forma, 2 )

GALENDE DÍAZ, Juan Carlos & GARCÍA RUIPÉREZ, Mariano. Los pasaportes, pases y otros documentos de control e identidad personal em España durante La primera mitad Del siglo XIX: estúdio archivístico y diplomático. Revista Hidalguía. Madrid, n. 1, 2004 p.113-144. n 2, 2004, p.169-208.




sexta-feira, 27 de abril de 2012

ATIVIDADE RELÂMPAGO

O ex-aluno Marcelo Matos, formado na Universiade de Brasília no curso de Arquivolgia, viu-se diante de um problema após a conclusão do curso. Os eventos que participava anteriormente, em que era possível pagar meia entrada, agora cobravam o valor integral para ingresso do mesmo e isso gerou certo desconforto no referido ex-aluno. Como alternativa para contornar a situação, Marcelo resolveu criar um comprovante de matricula na faculdade "X" e um carimbo similar ao usado na instituição para conseguir desfrutar dos benefícios que possuia anteriormente. Com esse documento, ele conseguiu ter sucesso 100% em suas tentativas de ingressos nos eventos que participou. Através das discussões em sala, com base nos textos, na proposta de atividade do professor e analisando as características internas, externas e quem tramita o documento, esse documento criado pelo nosso personagem possui autenticidade e veracidade?




Evolução do Título de Eleitor

 Pode-se considerar o Título de Eleitor como um documento relacionado ao processo de eleição/cidadania. E no Brasil, as eleições e o voto são quase tão antigos quanto o próprio país. Assim como outros documentos, o título sofreu alterações ao longo do tempo por conta da evolução dos procedimentos administrativos, como também pode ser visto na descrição da evolução do passaporte no texto de Mariano Ruipérez. Esse documento habilita o cidadão a participar da vida política de seu país, conferindo-lhe o direito e dever de voto, exercendo sua cidadania. O direito de votar tornou-se um dever aos cidadãos alfabetizados que tem entre 18 e 70 anos de idade, sendo que de 16 a 18 anos o voto é facultativo e acima de 70 anos também.   

 O título de Eleitor da época de Getúlio Vargas era emitido em papel ofício com um grande número de informações, que ao longo do tempo foram reduzidas. Comparando o usado em 1933 e o atual, pode-se apontar que foram mantidos o nome do eleitor, local de votação, zona, seção e número do documento. Na descrição diplomática, os caracteres externos observados foram:

  • Gênero: textual impresso;
  • Suporte: papel, no primeiro momento, e papel de segurança plastificado, atualmente;
  • Forma: original;
  • Produtor: cartórios da região;
  • Destinatários: pessoas entre 16 a 18 anos de forma facultativa, e 18 a 70 anos, obrigatoriamente, residentes na zona eleitoral;
  • Conteúdo: No primeiro, as informações são mais amplas, pois possui nome, número de registro do título, zona eleitoral, seção, município de votação, filiação, naturalidade, estado civil, profissão, assinatura e foto. No segundo, foram mantidos apenas o nome, número do registro do título, zona eleitoral, seção, município e assinatura;
  • Autenticidade: assinatura do Juiz e do cidadão.

 Na função administrativa o título é visto como meio de comprovação de obrigações com a Justiça eleitoral. Ele possui valor comprobatório juntamente com os comprovantes de eleição. Além disso, o título e os comprovantes são exigidos em várias situações, como na contratação para trabalhos formais, tirar ou renovar documentos como passaporte ou CPF, conseguir financiamento, efetuar matrícula em colégios e faculdades, vender imóveis, participar e tomar posse em cargos públicos. O cancelamento desse documento pode ser feito por: eleitor que não votar em 3 eleições consecutivas, não justificar sua ausência, ou não pagar a multa por não ter votado e nem justificado; duplicidade ou pluralidade de inscrição para a mesma pessoa; falecimento do eleitor; não comparecimento à revisão do eleitorado; perda de direitos políticos; por sentença do juiz eleitora; ou suspensão da inscrição eleitoral, por incapacidade civil absoluta, condenação criminal transitada em julgado, improbidade administrativa, ou conscrição.

   Em sua função arquivística pode-se apontar a importância desse documento para um arquivo ou para seu produtor. Como no exemplo da atividade, o título de eleitor de Getúlio Vargas é um documento guardado para representar a história vivida por essa personalidade pública. E demonstra como era o modelo desse documento na década de 30. Com isso hoje podemos analisar as evoluções vividas e pensar se foram importantes para manter a finalidade desse documento para a sociedade.

A evolução da legislação eleitoral:
• 1932 – Criação da Justiça Eleitoral, pelo Decreto nº 21.076, o primeiro Código Eleitoral.
• 1933 – Primeira eleição após a criação da Justiça Eleitoral – quando, ineditamente, as mulheres puderam votar e ser votadas. Nessa ocasião foi eleita a deputada federal constituinte Carlota Queiroz.
• 1935 – Segundo Código Eleitoral (Lei nº 48 – modificou o Código Eleitoral então vigente).
• 1945 – Terceiro Código Eleitoral (Decreto-Lei nº 7.586, que restaurou a Justiça Eleitoral).
• 1950 – Promulgada a Lei nº 1.164, que instituiu o novo Código Eleitoral, o quarto na história do Brasil.
• 1955 – Instituição da folha individual de votação (Lei nº 2.550).
• 1955 – Promulgação da Lei nº 2.582, que instituiu a cédula única de votação. A liberdade e o sigilo do voto, a facilidade na apuração dos pleitos e a contribuição para combater o poder econômico, liberando os candidatos de vultosos gastos com a impressão e a distribuição de cédulas, foram algumas das vantagens conseguidas com a cédula única.
• 1965 – Publicação do quinto Código Eleitoral (Lei nº 4.737).
• 1975 – Lei 2.675 de 20 de outubro de 1875 - Título de Eleitor
• 1982 – Entrada em vigor da Lei nº 6.996, que dispõe sobre a utilização do processamento eletrônico de dados nos serviços eleitorais.
• 1995 – Foi promulgada a Lei no 9.096, que dispõe sobre criação, organização e registro dos partidos políticos, programas e estatutos; filiação, fidelidade e disciplina partidárias; fusão, incorporação e extinção de partidos. A lei cuida ainda de finanças, contabilidade e prestação de contas, fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão.
• 1997 – Promulgada a Lei nº 9.504, a chamada Lei das Eleições, que veio normatizar os pleitos eleitorais.


Referências bibliográficas

GALENDE DÍAZ, Juan Carlos & GARCÍA RUIPÉREZ, Mariano. Los pasaportes, pases y otros documentos de control e identidad personal em España durante La primera mitad Del siglo XIX: estúdio archivístico y diplomático. Revista Hidalguía. Madrid, n. 1, 2004 p. 113-114. n 2, 2004, p. 169-208.





terça-feira, 24 de abril de 2012

O tratamento dos documentos imagéticos a luz da Ciência da Informação

Quando falamos em documento arquivístico é necessário ter uma visão muito ampla sobre o assunto, observando que é um grande equívoco dizer que os documentos que compõe um acervo são somente aqueles no suporte papel. Pode-se destacar que as fitas magnéticas, fotos, mapas e imagens também são exemplos de tipos documentais presente em um acervo, mas é claro que o tratamento de cada tipo documental será diversificado, destacando que esses tipos nem sempre tem um tratamento específico, como seria necessário. O tratamento desses documentos de arquivo, independente do suporte, constitui tarefa árdua a ser executada pelos profissionais da informação. E em se tratando de documentos imagéticos, a situação se complica ainda mais. 

    Desprovidos de seu contexto de criação e sem os motivos de suas produções, os documentos imagéticos constituem um desafio para os profissionais da informação no que diz respeito ao tratamento do mesmo como documento de arquivo. A dificuldade está no fato de ter que analisa-lo sem possuir informações sobre em que período, por que motivo e quem criou o documento, já que geralmente esses fatores são deixados de lado, e na tendência de se valorizar a informação visual que o mesmo transmite como única fonte. Esse tipo de atitude pode gerar serias consequências como a perda do valor potencial do documento como prova e também de sua utilização potencial para seus diversos usuários.

Apontamos também que é errado dizer que a fotografia é uma técnica, desqualificando-a como espécie ou como suporte, pois devido à necessidade de diferenciar o meio físico digital a questão do suporte dos documentos fotográficos mudou. Na realidade uma foto passa a ser um metadado – uma imagem explicando outra imagem. LOPEZ, afirma que por falta de denominação o documento fotográfico é definido por uma técnica fotográfica associada ao gênero imagético como uma espécie documental e desse modo, toda informação contida na imagem – textos e números – já pertenceram a outro tipo de espécie.

Outra questão muito pertinente é a autenticidade da foto, pois quando a foto for tratada, como o profissional saberá que essa foto é autêntica? Será que essa imagem não foi reproduzida? Quem garante que a foto é original? Essas, dentre outras, questões são discussões que ainda não tem resposta e que a Diplomática e Tipologia Documental pode ajudar a elucidar.  

As fotografias não possuem uma classificação específica, não existe um plano de classificação juntamente com uma tabela de temporalidade que defina a classificação dos documentos imagéticos.

Na mesa redonda realizada no dia 13/04, com os alunos de mestrado e doutorado, realizado no auditório da FCI, foi possível visualizar essa dificuldade de tratamento quando se fala de fotografias. É necessário estabelecer séries tipológicas, associando as diferentes funções com “documento fotográfico” (LOPEZ, p.13).

    Também foi destacado, nessa apresentação, a utilização dos sistemas de informação, já que, os documentos imagéticos como documentos de arquivo recebem o tratamento voltado para a descrição do conteúdo presente na foto, ou a técnica utilizada, e isso não garante a preservação das características arquivísticas que o documento carrega. Isso acarreta uma dificuldade na busca pela informação, tendo em vista que é comum ser encontrado uma descrição do conteúdo que não corresponda com a real imagem que esta sendo ilustrada. 

    Os acervos imagéticos possuem duas características, apontadas por Laila em sua monografia. São elas: a reutilização da informação contida no documento, onde a informação disponível pode ser recuperada para a produção de outro documento independente de seu contexto de criação; a segunda função depende da relevância para o processo administrativo da empresa. As particularidades do documento imagéticos podem fazer com que um mesmo documento possua ambas as funções e devem ser organizados de acordo com técnicas arquivísticas e da biblioteconomia ao mesmo tempo.

    A informação de uma fotografia é a imagem transmitida pelo documento e isso não é prioridade para contrução dos métodos de analise na Arquivologia, também temos que entender que uma mesma imagem pode quando produzida, criar documentos distintos, como na foto abaixo, que para uma pessoa que foi ao evento Monange Dream Fashion Tour 2011 em Brasília representará para seu acervo uma lembrança da participação no evento, e no acervo do organizador do evento poderá ser utilizado de prova da organização e realização do evento na cidade.


   Para finalizar, encontramos no momento de pesquisa para realização desse texto, o artigo “Uma visão arquivística sobre os documentos fotográficos referentes ao Decanato de Ensino de Graduação presentes no acervo do Centro de Documentação da Universidade de Brasília” de André Porto Ancona Lopez, juntamento com Leandro de Melo Borges que aborda sobre as fotografias oriundas do Decanato de Ensino de Graduação (DEG), verificando a adequação do tratamento desse material às diretrizes teórico-metodologicas da Arquivologia. Onde foi observado que o sistema configura-se de maneira a privilegiar o conteúdo das imagens, ao contrario do que se espera de um arquivo, onde o contexto arquivístico deveria ser ponto primordial para a organização e descrição das fotografias. Com isso é possível perceber a dificuldade do tratamento das imagens até no decanato que estamos responsáveis por analisar na disciplina Diplomatica e Tipologia Documental.

Referências Bibliográficas

LOPEZ, A. Contextualización archivística de documentos fotográficos. Alexandrí@. Lima, vol. 5, num 8, 2011. pag 3-16.  Acesso por http://digifotoweb.blogspot.com.br/2012/02/contextualizacao-arquivistica-de.html

Artigo - Uma visão arquivística sobre os documentos fotográficos referentes ao Decanato de Ensino de Graduação presentes no acervo do Centro de Documentação da Universidade de Brasília. Disponível em <http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCUQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.brapci.ufpr.br%2Fdownload.php%3Fdd0%3D10339&ei=VtuWT_GTAdGugQfVtYiGDg&usg=AFQjCNFmLlnCEyxAVcVGuxO9QTPwtz6hOQ&sig2=Rxl57J8_pTT8O7V71EWWBg> Acesso em 22/04/2012.

Foto do evento – Monange Dream Fashion Tour 2011. Disponível em <http://www.buganet.com.br/index.php?limitstart=20> Acesso em 24/04/2012.

Vídeo de Laila. Disponível em <http://diplomaticaetipologia.blogspot.com.br/2012/04/video-da-laila.html> Acesso em 22/04/2012.

sexta-feira, 20 de abril de 2012


CURSO SOBRE A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

Data: 24, 25 e 26 de abril de 2012. (3ª turma)
Local: Naoum Plaza Hotel - SHS Qd. 05, Bloco H, Asa Sul - Brasília (DF)

Curso sobre a Lei de Acesso à Informação Pública (Lei nº 12.527/11) no dias 24, 25 e 26 de Abril em Brasília. Inscreva-se. 


DEG - Decanato de Ensino de Graduação

O presente trabalho tem o intuito de descrever quais são as atividades desempenhadas pelo DEG e fazer uma analise dos principais documentos produzidos por esse decanato. O Decanato de Ensino de Graduação - DEG, supervisiona e coordena o ensino de graduação da Universidade de Brasília - UnB. É responsável também por desenvolver políticas estudantis - de matrícula em disciplina, de avaliação de professor e de estágio - que incentivem, garantam a qualidade do ensino e insiram os alunos no mercado de trabalho. Esse decanato se divide em cinco diretorias: Diretoria de Acompanhamento e Integração Acadêmica - DAIA, Diretoria de Ensino de Graduação a Distância  e Gestão da Informação - DEGD, Diretoria de Logística de Graduação - DLG, Diretoria Técnica de Graduação - DTG  e Diretoria de Projetos do REUNI. Essa divisão é melhor visualizada no organograma abaixo:


Tenha uma melhor visualização acessando o link abaixo.



Os decanatos são unidades administrativas ligadas à Reitoria, que coordenam e fiscalizam as atividades universitárias. A função de cada um deles é fazer com que os departamentos que formam a Universidade funcionem de forma eficaz. Os serviços prestados são: elaboração do guia do calouro, guia do coordenador de curso de graduação e calendário de atividades de graduação, participa da revalidação de diploma estrangeiro, e ofereçe o serviço de orientação ao universitário.

A Diretoria de Acompanhamento e Integração Acadêmica (DAIA) promove a integração do aluno de graduação com as atividades acadêmicas, supervisiona, coordena e estimula o planejamento e a execução das atividades de suas Coordenadorias.
Essa diretoria assume funções de coordenação, assessoria, planejamento e execução, que são desenvolvidas como sistemas de atendimento aos alunos, de assessoria aos professores e demais órgãos da UnB, bem como de atendimento ao público em geral, para orientação e encaminhamento a outros setores.

A Diretoria de Ensino de Graduação a Distância vincula-se ao DEG e atua na ampliação e democratização do acesso ao ensino superior público de qualidade mediante a oferta de cursos de graduação com a utilização de metodologias de educação a distância. Iniciativas como o Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Pro Licenciatura e o apoio ao ensino semi-presencial são parte dessa atuação. A Coordenação Operacional de Ensino de Graduação a Distancia integra a DEGD e fornece suporte a implantação dessa modalidade de ensino na Universidade.

A Diretoria de Logistica de Graduação tem como principal atividade apoiar o Decanato de Ensino de Graduação (Decana, Diretores e Coordenadores) nas suas atividades de rotina e sempre que houver demanda. Essa diretoriatambém assessora a Decana de Ensino de Graduação nos diversos assuntos tratados no âmbito do decanato. Auxilia nas atividades técnicas desenvolvidas no DEG e a movimentação e distribuição de informação neste setor. Atua-se na criação de facilidades de apoio logístico, desenvolvendo e atualizando dados que facilitam a comunicação inter e intra-setorial, bem como trata as informações estatísticas de sua atuação e outras atividades correlatas.

A Diretoria Técnica de Graduação atua oferecendo suporte aos estudantes e professores da UnB, dirimindo dúvidas e buscando soluções para questões acadêmicas, pedagógicas e administrativas dos cursos. A DTG orienta sobre normas acadêmicas e processos de criação e reestruturação de cursos – aumento de vagas, novos cursos, infraestrutura e projetos pedagógicos. Juntamente com a SAA , atua como interlocutora de coordenadores de cursos de graduação e junto ao MEC , nos processo de reconhecimento de cursos.

O grupo fez uma visita ao Decanato de Ensino de Graduação no dia 13 de abril de 2012 e entrevistou três funcionários para obter informações sobre o trabalho feito por esse decanato. Os funcionários nos forneceram documentos para o embasamento do trabalho. Os documentos escolhidos a priore foram: Questionário de percepção discente sobre a disciplina, o desempenho docente e as condições de oferta; GUIA DO CALOURO; GUIA DO COORDENADOR DE CURSO DE GRADUAÇÃO; e EDITAL NACIONAL. Para analise desses documentos decidimos apontar os seguintes aspectos:
·        Finalidade do documento;
·        Público alvo;
·        Tipo documental;
·        Responsável;
·        Emissor;
·        Periodicidade;
·        Resumo do conteúdo;
·        Disposição das informações;
·        Suporte;
·        Espécie;
·        Forma;
·        Gênero; e
·        Produtor.

Através destes pontos tentaremos apontar informações sobre a importância desses documentos para o aluno da Universidade de Brasília, além de contribuir para o desenvolvimento dele em sua vida acadêmica.


TWITTER: @UnB_DEG
FACEBOOK: UnBDEG
CRONOGRAMA

Dia
Atividade
10/04 a 13/04
Levantamento dos documentos a serem analisados
13/04/12
Entrevista com os funcionários do setor

14/04 a 19/04
Escolha  dos documentos a serem analisados

19/04/12
Revisão da atividade

20/04/12
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